segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Efeito "Passebo"


Esse neologismo seria um efeito placebo do passe, cujos "resultados" apenas a pessoa que os recebeu acredita que sente ou até sente, embora a técnica do passe seja, a exemplo do PLACEBO, inócuo ou inerte, tal como uma pilula de açucar que o paciente toma crendo tratar-se de um antibiotico que irá curá-lo.

Por isso, pode-se dizer que o efeito PASSEBO é támbem um efeito PASSICOLÓGICO, isto é, o passe produz efeitos apenas na cabeça da pessoa, que opera efeitos psicossomáticos também, o que não quer dizer que caso a pessoa tenha um cancer ou um HIV. que um passe irá resolver, apenas por a pessoa acreditar ou querer muito que ele funcione.

Aliás,  o passe sequer existe como algo que faça parte da Doutrina Espírita. Podem procurar em qualquer um dos 5 livros básicos de Kardec e também na Revista Espírita, publicada pela SPEE, que verão que em nenhuma delas Kardec faz menção a PASSES, ou seja, o Espiritismo não fala de passes, pois não existem passes, doutrinariamente falando.  O que Kardec trata é tão somente no Livro dos Mediuns, acerca da Mediunidade Curativa ou de Cura, que é o influxo magnetico (animal, se apenas do medium ou espiritual, se  com o concurso dos espiritos) sobre o organismo debilitado do paciente. Mas, que ninguem creia que um medium curador seria capaz de fazer um moribundo retornar a vitalidade ou de um medium de cura, magnetizar o paciente perneta ou sem braços e faze-lo voltar a ter o membro, só por ser medium curador.

Mas, no espiritismo, que não tem rituais ou cultos, as pessoas criaram o ritual do passe, ou seja, criaram algo (o passe) que Kardec sequer fala nele, e fizeram do passe um ritual, coisa que também não existe na doutrina. E é fácil saber por que ritual.

Os passes são dados sempre no fim das reuniões, após as palestras e as pessoas que vão tomar passes, o fazem sempre na sala ao lado, que geralmente tem uma luz azul e os médiuns, os chamados médiuns passistas (eu sempre achei que os médiuns iam sair sambando, por serem “passistas” – piada, não pude resistir) em frente a cadeiras nas quais os que tomarão passes se sentarão.  Os médiuns em seguida, passam de olhos fechados, a darem os passes, enquanto os que tomam também ficam de olhos fechados. Após o termino, as pessoas  saem em silencio da sala, enquanto os médiuns, quase em posição de sentido, aguardam os seguintes que irão tomar passes.

E Kardec, ao falar sobre mediunidade curativa  - que envolve magnetização – pergunta aos espíritos se uma oração não faria a mesma coisa e a resposta deles é sim. Mas, então por que os espiritas, hoje, ficam por 2 minutos mais ou menos, como que bancando mágicos, com as mãos impostas sobre o corpo de quem vai tomar passe, se uma oração bastaria?

E quem toma os passes, por que vão tomar, se na própria reunião (algumas) falam que o passe(?) já foi dado durante as palestras? E sempre ficam uns 70% das pessoas, para tomarem passes, indo fila por fila, para tomarem passes, mesmo que não estejam sentindo absolutamente nada.

É ou não é ritual? A mediunidade curativa, falada “en passand” por Kardec, no Livro dos Médiuns”, acabou virando hoje a cornucópia capaz de curar tudo, desde um simples mal estar físico a um câncer grave; desde algo orgânico a um aborrecimento moral. Ou pelo menos é assim que pensam. Por que?

Desinformação das pessoas, que ainda hoje são os espiritas experimentadores, tambem classificados por Kardec dentre os tipos de espiritas, que vão aos centros atrás de fenômenos e não do esclarecimento e conhecimento que a doutrina espírita traz e contém. E da parte dos médiuns e dirigentes tambem, pois se não estudam Kardec, não conhecem o espiritismo e sem conhecer a doutrina não se esclarecem e se não se esclarecem como podem esclarecer os outros?


É o caso de cegos guiando cegos, caindo todos no abismo. Seja com passes ou água fluidificada, outra ficção, a exemplo dos passes.

Será que os espíritas não sabem que Kardec, o Codificador nada disse sobre passes, simplesmente por passes inexistirem? Não, os espíritas (a maioria) não sabem. Aliás, se quiserem fazer outra experiencia, e sairem pesquisando o que os espíritas sabem sobre espiritismo, verão surpresos que muitos espiritas desconhecem a doutrina espírita, pois leram muitos livros de André Luiz, Emmanuel, Joanna de Ângelis e outros romances, mas isso não é doutrina espírita e o proprio Kardec está se tornando um desconhecido pelos espíritas que nasceram sob o signo de Chico Xavier e foram esquecendo gradativamente - ou nunca quiseram conhecer e estudar - Allan Kardec. Felizmente há os que não esqueceram, não deixaram de estudar a doutrina, pessoas que trabalham pela divulgação correta da doutrina de forma correta, ou seja,  pessoas como eu que vos falo, como Francisco Amado, como Fabiano Vidal, Sérgio Aleixo; Artur Felipe Azevedo, Anderson Santiago, entre outros, todos listados acima na lista de blogs, cada um prestando esclarecimentos necessarios sobre diversos assuntos doutrinários.

Vejamos agora, para encerrar, o que Kardec fala no Livro dos Mediuns, acerca da mediunidade curativa:


1ª) Podem considerar-se as pessoas dotadas de força magnética como formando uma variedade de médiuns?
"Não há que duvidar."

2ª) Entretanto, o médium é um intermediário entre os Espíritos e o homem; ora, o magnetizador, haurindo em si mesmo a força de que se utiliza, não parece que seja intermediário de nenhuma potência estranha.
"É um erro; a força magnética reside, sem dúvida, no homem, mas é aumentada pela ação dos Espíritos que ele chama em seu auxilio. Se magnetizas com o propósito de curar, por exemplo, e invocas um bom Espírito que se interessa por ti e pelo teu doente, ele aumenta a tua força e a tua vontade, dirige o teu fluido e lhe dá as qualidades necessárias."

3ª) Há, entretanto, bons magnetizadores que não crêem nos Espíritos?
"Pensas então que os Espíritos só atuam nos que crêem neles? Os que magnetizam para o bem são auxiliados por bons Espíritos. Todo homem que nutre o desejo do bem os chama, sem dar por isso, do mesmo modo que, pelo desejo do mal e pelas más intenções, chama os maus."

4ª) Agiria com maior eficácia aquele que, tendo a força magnética, acreditasse na intervenção dos Espíritos? "
"Faria coisas que consideraríeis milagre."

5ª) Há pessoas que verdadeiramente possuem o dom de curar pelo simples contacto, sem o emprego dos passes magnéticos?
"Certamente; não tens disso múltiplos exemplos?"

6ª) Nesse caso, há também ação magnética, ou apenas influência dos Espíritos?
"Uma e outra coisa. Essas pessoas são verdadeiros médiuns, pois que atuam sob a influência dos Espíritos; isso, porém, não quer dizer que sejam quais médiuns curadores, conforme o entendes."

7ª) Pode transmitir-se esse poder?
"O poder, não; mas o conhecimento de que necessita, para exercê-lo, quem o possua. Não falta quem não suspeite sequer de que tem esse poder, se não acreditar que lhe foi transmitido."

8ª) Podem obter-se curas unicamente por meio da prece?
"Sim, desde que Deus o permita; pode dar-se, no entanto, que o bem do doente esteja em sofrer por mais tempo e então julgais que a vossa prece não foi ouvida."

9ª) Haverá para isso algumas fórmulas de prece mais eficazes do que outras?
"Somente a superstição pode emprestar virtudes quaisquer a certas palavras e somente Espíritos ignorantes, ou mentirosos podem alimentar semelhantes idéias, prescrevendo fórmulas. Pode, entretanto, acontecer que, em se tratando de pessoas pouco esclarecidas e incapazes de compreender as coisas puramente espirituais, o uso de determinada fórmula contribua para lhes infundir confiança. Neste caso, porém, não é na fórmula que está a eficácia, mas na fé, que aumenta por efeito da idéia ligada ao uso da fórmula."




quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Chico Xavier ou Chico Buarque?











Eu responderia Chico Buarque, por ele ter, em suas músicas, principalmente nos anos da ditadura, ter “psicografado” a mensagem da alma de todo um povo que, embora estivesse ainda vivo, não tinha mais voz, era um povo que vivia na morte e morria na vida. E Chico, o Buarque, soube reproduzir o anseio preso nas gargantas dos emudecidos espíritos encarnados de então, de modo que os espíritos encarnados de então não se somassem aos espíritos desencarnados pela ditadura.


Buarque não psicografou os “mortos”, não falou como é “bonito” morrer pela pátria, mas sim de como se deve viver pelo país, com dignidade, sem abaixar a cabeça, respeitando, mas sabendo exigir respeito daqueles a quem Chico, o Xavier, chamava polianamente de “...homens dignos que presidem os governos, cooperando de nossa parte, tanto quanto possível, para que as leis desses mesmos governos sejam executadas”, pois o “espiritismo nos pede paciência para esperar os processos da evolução e as realizações.”

Chico Buarque não esperou, quis realizar e exilado em planos do além-mar, continuou a “psicografar” os anseios do povo e escreveu numa Roda-Viva (leia o título de trás para frente e veja A viva doR, que ele denuncia), a carta para um Caro Amigo em que ele dizia que a coisa aqui tava preta e pediu em outra “psicografia” panfletariamente que a ditadura “Cálice” e assim, fez a Construção de uma indignação justa, muito justa, justíssima e hoje, como ele previu, é outro dia, pois Apesar de Você (ditadura, Médici em particular), o amanhã nasceria e seria um “outro dia” e foi, bem melhor. Não digo que graças a Chico, o Buarque, mas a todos que não se conformaram, inclusive ele, com os desmandos da ditadura

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O "Homem-Aranha"

Muitos já devem ter ouvido a famosa frase do personagem Homem-Aranha: “Com grandes poderes vem grandes responsabilidades”. 

E qual poder que temos e que nos acarreta responsabilidades? O conhecimento, sem dúvida, poderíamos dizer que é nosso grande poder na atualidade e conforme o conhecimento, é inegável que quanto mais bem e justamente utilizado, a responsabilidade sobre ele é grande, é aumentada, pois não falo de “cobrança” feita pelos outros, mas sim da nossa própria consciência, que segundo os espíritos, é onde está escrita a lei de Deus. E nossa consciência não se engana, por mais que queiramos enganá-la.

Aliás, Kardec, em Obras Póstumas, deixou registrado acerca das aristocracias, que a penúltima deles seria justamente a aristocracia intelectual ou da inteligência, sendo a última aristocracia a intelecto-moral, pois afirma Kardec que o desenvolvimento intelectual sem o guia dos princípios morais pode ter conseqüências desastrosas para a Humanidade. "Por outro lado, a simples moralidade pode não ter capacidade. É, pois, necessário a união da inteligência e da moralidade para haver legítima preponderância, a que a massa se submeterá, confiada em suas luzes e justiça. Será esta a última aristocracia".
E como o Espiritismo pode contribuir para que tomemos as melhores decisões?

Kardec, em A Gênese diz que “A fraternidade deve ser a pedra angular da nova ordem social; mas não há fraternidade real, sólida e efetiva se ela não estiver apoiada sobre uma base inquebrantável; esta base é a fé; não a fé em tais ou quais dogmas particulares que mudam com os tempos e os povos e se lançam a pedra, porque em se anatematizando, eles mantêm o antagonismo; mas a fé nos princípios fundamentais que todo mundo possa aceitar: Deus, a alma, o futuro, O PROGRESSO INDIVIDUAL INDEFINIDO, A PERPETUIDADE DAS RELAÇÕES ENTRE OS SERES. Quando todos os homens estiverem convencidos de que Deus é o mesmo para todos, que este Deus soberanamente justo e bom, nunca pode querer injustiça, que o mal vem dos homens e nunca d’Ele, eles se olharão como irmãos de um mesmo pai e se estenderão a mão”.
Estamos usando o nosso poder (o conhecimento espírita), com responsabilidade?

Você É Compatível Com o Espiritismo?

Compatibilidade vem a ser a concordância com algo, não uma mera simpatia. Há simpatizantes do espiritismo, mas seriam esses simpatizantes, espíritas? Vejamos o que caracteriza um espírita.

Seria a caridade? Bom, se fosse a caridade, Madre Teresa de Calcutá poderia se dizer espírita, mas nem mesmo simpatizante ela era, pois não acreditava em reencarnação, entre outros postulados espíritas.

Seria a mediunidade? Então, vários personagens católicos, que produziram fenômenos mediúnicos, tais quais Antonio de Pádua, Afonso de Liguori, Teresa D’avila e outros se diriam espíritas. Só que não obstante eles serem de épocas anteriores a codificação da doutrina espírita, eles atribuíam os fenômenos a milagres, que para o Espiritismo inexistem e sequer cogitavam da palavra “mediunidade”.

Do mesmo modo a crença em princípios como a reencarnação, não basta para dizer que alguém seja espírita, pois os budistas também crêem nela e não se auto-proclamam espíritas.

Mas, então por que tanta gente se diz espírita?

Eu diria que se dizem, mas não são. São apenas simpatizantes. Do mesmo modo que há católicos praticantes e os chamados católicos não-praticantes, ou seja, aqueles que seguem as tradições da igreja, certas ou erradas e aqueles que apenas se dizem católicos, quer por simpatia, quer por comodismo, quer por antigamente se dizer “católico” era status.

Da mesma forma há os espíritas e os simpatizantes; aqueles que estudam a doutrina, que a divulgam corretamente e os que nunca ou pouco leram a base doutrinaria, mas se dizem espíritas, mesmo assim. Mas, só por se dizerem, significa que são? Afinal, espiritismo hoje, é sinal de status, mas vai perguntar ao “espírita” algo sobre a doutrina para ver se ele sustenta um diálogo. Um espírita saberia o que dizer, um “espírita” não saberia.



Também há o fato que muitos chegam nos Centros Espíritas para ouvir o palestrante, buscando alivio para algo que o aflige, geralmente a perda de alguém. Não haveria nada de mal nisso, afinal seria um modo de começar na doutrina, mas desses há os que ouvida a palestra não retornam; há aqueles que retornam e ficam “patinando no mesmo lugar”, ou seja, são “telespectadores” de palestras e uma minoria se dedica realmente a estudar a doutrina.

E os que retornam para ficarem apenas escutando as palestras e após as mesmas, tomando passes, pegando a garrafinha de água fluidificada e as receitas mediúnicas com remédios de homeopatia (nos centros onde existam o receituário mediúnico), se dizem espíritas apesar de isso tudo relacionado não constar na codificação.

E se tornaram “espíritas” pelo sistema consagrado (por quem?) de “uns vem pela dor e outros vêm pelo amor bater na porta da doutrina”. Ué? E aqueles que se tornam espíritas, que “vão bater na porta da doutrina”, levados pela sede do saber, pela razão? Esqueceram destes?

Sem entrar no mérito da pessoa, há os que sabem muito sobre a vida e obra de Chico, inclusive o que ele comia, a que horas ele ia ao banheiro, quantos banhos tomava por dia, mas esses mesmos “espíritas” não sabem responder as questões mais básicas codificada por Kardec ou sequer a data de publicação do Livro dos Espíritos, por exemplo. Não duvido nada que para eles, o espiritismo haja sido codificado por Chico, pois só falam em Chico, só respiram Chico, só Chico e em muitos casos, 24 horas por dia, principalmente em comunidades “espíritas” orkutianas.



Isso tudo me lembra de um estudo o  termo "Leito de Procusto" da mitologia grega. Procusto era um bandido que vivia em uma floresta e ele tinha uma imensa cama. Todos os que passavam pela floresta eram presos e colocados por ele em sua cama. Dos que eram muito grande, Procusto cortava os pés e dos que eram muito pequeno, Procusto os esticavam. A tamanho da cama era o padrão utilizado por Procusto.

Assim tem sido feito, pois dependendo do padrão (conhecimento e crenças) daqueles que entram em contato com o espiritismo, sem o estudo adequado, acabam ou mutilando a doutrina espírita ou esticando-a para que ela possa se adequar a um padrão pré-estabelecido.

Mas o estudo adequado que citei acima não é ter as obras básicas como um neopentecostal tem o evangelho, ou seja, como uma revelação divina, uma verdade suprema. É preciso raciocinar, questionar, debater, contradizer, buscar na razão a compreensão do conhecimento trazido. Não basta decorar todas as questões do OLE é preciso compreendê-las para usá-las no dia a dia, na fila do banco, na briga com o vizinho, etc...



Enfim, só se é  compatível com o Espiritismo, quando se compreende, desenvolve e pratica o Espiritismo sem as máscaras do pedantismo "intelectualoide" ou da "falsa caridade" e dos "bom dia, irmão", pois ambos nao acrescentam nada. 

sábado, 1 de outubro de 2011

Manual Do Escoteiro Mirim, Não! Base, Codificação, Sim!

É comum ver-se perguntas do tipo: O que o Espiritismo diz sobre...?
- homossexualismo;
- ufologia;
- extraterrestres;
- 2012;
- Doação de órgãos;
- e por aí vão as perguntas.

Algumas delas refletem a falta de estudo e pesquisa que as pessoas tem da doutrina, pois associam, muitas vezes o que nada tem a ver com o Espiritismo, fazendo da Doutrina um verdadeiro Manual do Escoteiro Mirim – que ensinava tudo e tinha resposta para tudo (mas, absolutamente tudo mesmo, desde coisas pertinentes ao escotismo mesmo, como sobrevivência, até a coisas que nada tem a ver com a doutrina de Baden Powell, como localização de tesouros perdidos ).

E alguns espíritas querem respostas prontas sobre coisas que o espiritismo fala e na maioria das vezes, sobre coisas que o espiritismo nunca falou e nem falaria, por não ser objeto do Espiritismo.

E por que querem respostas rápidas e prontas? Por que lhes falta a vontade de ler e principalmente estudar a Codificação; depois por associação irem respondendo ou tentando, pelo menos, responder por associação, algumas dessas perguntas feitas no inicio do tópico e descartar as que, nem por associação, o Espiritismo trata e por fim, nunca perder a sede de pesquisar e não se satisfazer, com a primeira resposta que lhe derem, se antes de mais nada a resposta para a questão que lhe persegue, não satisfizer a RAZAO, a LOGICA e não apenas lhe satisfizer o ACHISMO, apenas por ela lhe parecer mais SIMPLESINHA, ou CARIDOSA.

E o pior não são perguntas desse tipo, que entendemos, são frutos de desconhecimento da Doutrina e devem ser ESCLARECIDAS da forma correta e respeitosa sempre, mas o pior é, e disso não mudo uma linha sequer do que direi, são os que respondem, com ares de “doutores da lei”, como se a pergunta fosse uma pergunta de cunho espírita e por isso merecesse uma resposta disfarçada de espiritismo, induzindo o neófito ao erro sobre o que é e o que deixa de ser espiritismo.



São, os que procedem dessa forma, cegos guiando cegos. Nesse aspecto, seria melhor se calarem, os que respondem sem nada saber, do que falarem bobagens e levar consigo, outros para o abismo da ignorância acerca do espiritismo, do qual levar-se-á, talvez, muito tempo para que saiam de lá, pois muitos parecem se comprazer no limbo onde a razão inexiste.

FINALIZANDO

Manual do Escoteiro Mirim não existe, o que existe é a base, é a codificação.

Não há respostas fáceis, o que há é estudo e pesquisa.

Ninguém aprende nada sozinho, o problema é com quem se aprende (ou pior, com quem não se aprende)

E fuja dos “ Manuais do Escoteiro Mirim” que existem por aí, disfarçados de manuais de escoteiros de verdade, disfarçados de base, disfarçados de codificação, pois como vimos na figura desenhada, apenas os patinhos acreditam nos Manuais de respostas sempre rápidas e prontas, porém nunca certas.