sexta-feira, 23 de março de 2012

Ponto Final Ou Reticencias Na Guerra?


         



 Ocorre algo que não partiu do espiritismo, mas que atinge o espiritismo que, mesmo sem ter culpa daquilo que o acusam, é bombardeado por acusações falsas e ridículas que partem não mais da Igreja Católica, majoritária na época de Kardec e que via no Espiritismo nascente uma ameaça a sua primazia. Parte agora das dezenas, talvez centenas de denominações evangélicas que igual a Igreja Católica do século 19, acusa, por má-fé, o espiritismo. Só que com uma desvantagem em relação a Igreja Católica do século 19. É que a ICAR tinha contra si uma doutrina nova e para eles desconhecida, mas as denominações evangélicas, nascidas na década de 70 do século 20, a maioria e as históricas, nascidas um pouco antes, atacam uma doutrina já solidificada e estruturada na mente dos espíritas (ainda que essa estruturação não seja a doutrinariamente mais correta na mente da maioria dos espíritas).

          É verdade que com a doutrina espírita eles não acusam diretamente, mas agem subrepticiamente, se aproveitando de outras doutrinas tipo umbanda e candomblé a que chamam de “espiritismo” tambem sem o serem, e o igualam a magia e feitiçaria e pior, nos chamam de algo que nem existe mais, a não ser nas paginas vestutas, da Bíblia: de necromantes. Desse modo, para os pastores evangélicos (manipuladores na maioria dos casos e mal informados na menor parte) nós, espíritas, assim como os pais e mães de santo, cartomantes, quiromantes, quero amantes, e etc, somos todos feiticeiros, praticantes de magia e invocamos os mortos quando queremos e os mortos, que para eles são demônios vem. Quer dizer, você, sua mãe, sua filha, quando morrerem serão não espíritos e sim demônios. E se for invocado em um centro espírita e você “baixar invocado” aí não haverá mais duvida: é demônio mesmo.

          Brincadeiras a parte, é que eles não entendem  o significado de “demônio” quer dizer. Para os pastores, demônio é um ser criado para o mal, para nos perturbar, uma espécie de anti-deus. Está sempre sendo “amarrado em nome de Jesus”, mas na reunião seguinte já está solto, tanto que o pastor fala, e é seguido pelos fieis: “está amarrado em nome de Jesus!” Jesus podia usar uma corda mais forte pra amarrar o capeta né? Ou um fogo mais potente pro famoso “queima, Jesus”. Afinal, segundo eles, o demonio vem de um lugar quente não? Já deve estar acostumado.

          Brincadeiras a parte (eu já disse isso né, mas não resisti). Vejamos  o que O Livro dos Espíritos fala sobre demônios na questão 131:

 Há demônios, no sentido que se dá a essa palavra?

– Se houvesse demônios, seriam obra de Deus. Deus seria justo e bom por ter feito seres eternamente devotados ao mal e eternamente infelizes? Se há demônios, é no vosso mundo inferior e em outros semelhantes ao vosso. Demônios são esses homens hipócritas que fazem de um Deus justo um Deus mau e vingativo e acreditam que Lhe agradam pelas abominações que cometem em Seu nome.

Comentário de Kardec:

A palavra demônio nos dias atuais significa e nos dá idéia de mau Espírito, porém a palavra grega daimôn, de onde se origina, significa gênio, inteligência, e se emprega para designar seres incorpóreos, bons ou maus, sem distinção.

Os demônios, conforme o significado comum da palavra, supõem seres malvados por natureza, na sua essência. Seriam, como todas as coisas, criação de Deus. Assim sendo, Deus, soberanamente justo e bom, não pode ter criado seres predispostos, por sua natureza, ao mal e condenados por toda a eternidade. Se não fossem obra de Deus, seriam, forçosamente, como ele, de toda a eternidade, ou então haveria muitos poderes soberanos.

A primeira condição de toda doutrina é a de ser lógica. A doutrina dos demônios, cuidadosa e severamente analisada, peca por essa base essencial. Pode-se compreendê-la na crença dos povos atrasados que, por não conhecerem os atributos de Deus, crêem em divindades maldosas e em demônios. Mas, para todo aquele que faz da bondade de Deus um atributo por excelência, é ilógico e contraditório supor que Deus pudesse criar seres voltados ao mal e destinados a praticá-lo perpetuamente, porque isso é negar Sua bondade. Os partidários do demônio se apóiam nas palavras do Cristo. E com toda certeza não contestaremos aqui a autoridade de Seu ensinamento, que gostaríamos de ver mais no coração do que na boca dos homens. Mas os partidários dessa idéia estarão certos do significado que o Cristo dava à palavra demônio? Já não sabemos que a forma alegórica é a maneira usual de Sua linguagem? Tudo que é dito no Evangelho deve ser tomado ao pé da letra? Não precisamos de outra prova mais evidente além desta passagem:

“Logo após esses dias de aflição, o Sol se escurecerá e a Lua não mais iluminará, as estrelas cairão do céu e as forças do céu serão abaladas. Eu vos digo em verdade que esta geração não passará sem que todas essas coisas sejam cumpridas.”

Não vimos a forma do texto bíblico ser contestada pela ciência no que se refere à Criação e ao movimento da Terra? Não se dará o mesmo com certas figuras empregadas pelo Cristo, tendo que falar em conformidade com os tempos e os lugares? O Cristo não poderia dizer, conscientemente, uma falsidade; se, então, em suas palavras há coisas que parecem chocar a razão, é porque não as compreendemos ou as interpretamos mal.

Os homens fizeram com os demônios o que fizeram com os anjos.
Da mesma forma que acreditaram na existência de seres perfeitos desde toda a eternidade, tomaram também por comparação os Espíritos inferiores como seres perpetuamente maus. Pela palavra demônio devem-se entender Espíritos impuros que, muitas vezes, não são nada melhores do que o nome já diz, mas com a diferença de que seu estado é apenas transitório. Esses são os Espíritos imperfeitos que se revoltam contra as provas que sofrem e, por isso, as sofrem por um tempo mais longo; porém, chegarão a se libertar e sair dessa situação quando tiverem vontade. Podemos, portanto, compreender a palavra demônio com essa restrição. Mas, como se entende agora, com um sentido peculiar e muito próprio, ela induziria ao erro, fazendo acreditar na existência de seres especialmente criados para o mal.

Com relação a Satanás, é evidentemente a personificação do mal sob uma forma alegórica, porque não se poderia admitir um ser mau lutando em igualdade de poder com a Divindade e cuja única preocupação seria a de contrariar seus desígnios. Como o homem precisa de figuras e imagens para impressionar sua imaginação, o próprio homem pintou seres incorpóreos sob uma forma material, com os atributos que lembram as qualidades e os defeitos humanos. É assim que os antigos, querendo personificar o Tempo, pintaram-no na figura de um velho com uma foice e uma ampulheta. A figura de um jovem para essa alegoria seria um contra-senso. Ocorre o mesmo com as alegorias da fortuna, da verdade, etc. Modernamente os anjos ou Espíritos puros são representados numa figura radiosa, com asas brancas, símbolo da pureza; Satanás com chifres, garras e os atributos da animalidade, emblema das paixões inferiores. O povo, que toma as coisas ao pé da letra, viu nesses emblemas individualidades reais, como antigamente viu Saturno na alegoria do Tempo.
      
         Esse que voces acabaram de ler, na tabua, é  verdadeiro significado de demônio que não tem nada, absolutamente nada, a ver com capeta ou Satanás, que nem mesmo existe. E o “demonio” foi utilizado pelos B.A (Bibliólatras Anônimos) para ir contra a doutrina espírita. Vamos derrubar algumas delas.

          Primeiramente na proibição feita por Moises ao povo hebreu de se consultar os mortos:

Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te der, não apreenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal cousa é abominação ao Senhor; e por tais abominações o Senhor teu Deus os lança de diante de ti. Perfeito serás para com o Senhor teu Deus. Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o Senhor teu Deus não permitiu tal cousa. (Dt 18,9-14).

As três passagens acima dizem respeito à adivinhação e à necromancia – que é um tipo de adivinhação, conforme explicação, já citada, do dicionário –, devemos observar que elas se encontram entre as proibições. A preocupação central era proibir qualquer tipo de coisa relacionada à adivinhação, não importando por qual meio fosse realizada, como fica claro pela última passagem onde se diz “... estas nações, .... ouvem os prognosticadores e os adivinhadores...”, reunindo assim todas as práticas a essas duas.

Por outro lado, a grande questão a ser levantada é: os mortos atendiam às evocações ou não? Se não, por que da proibição? Seria ilógico proibir algo que não acontece. Teremos que tentar encontrar as razões de tal proibição. Duas podemos destacar.

A primeira é que consideravam deuses os espíritos dos mortos, mais à frente iremos ver sobre isso, quando falarmos de 1Sm 28. Levando-se em conta que era necessário manter, a todo custo, a idéia de um Deus único, Moisés, sabiamente, institui a proibição de qualquer evento que viesse a prejudicar essa unicidade divina. As consultas deveriam ser dirigidas somente a Deus, daí, por forças das circunstâncias, precisou proibir todas as outras.

A segunda estaria relacionada ao motivo pelo qual iam consultar-se aos mortos. Normalmente, eram para coisas relacionadas ao futuro, como no caso de Saul que iremos ver logo à frente, ou para situações até ridículas, quando, por exemplo, do desaparecimento das jumentas de Cis, em que Saul, seu filho, procura um vidente, para que ele dissesse onde poderiam encontrá-las.


         Vejam que  que Moises proibia, Kardec também não permitia, que era usar as comunicações mediúnicas com o fim de curiosidade. Agora Moisés permitia a existência de médiuns (chamados de profetas) que usassem condignamente a mediunidade, no meio dos hebreus. Vejamos em Nm.11, 24:30:

“Moisés saiu e disse ao povo as palavras de Iahweh. Em seguida reuniu setenta anciãos dentre o povo e os colocou ao redor da Tenda. Iahweh desceu na Nuvem. Falou-lhe e tomou do Espírito que repousava sobre ele e o colocou nos setenta anciãos. Quando o Espírito repousou sobre eles, profetizaram; porém, nunca mais o fizeram.

Dois homens haviam permanecido no acampamento: um deles se chamava Eldad e o outro Medad. O Espírito repousou sobre eles; ainda que não tivessem vindo à Tenda, estavam entre os inscritos. Puseram-se a profetizar no acampamento. Um jovem correu e foi anunciar a Moisés: “Eis que Eldad e Medad”, disse ele, “estão profetizando no acampamento”. Josué, filho de Nun, que desde a sua infância servia a Moisés, tomou a palavra e disse: “Moisés, meu senhor, proíbe-os!” Respondeu-lhe Moisés: “Estás ciumento por minha causa? Oxalá todo o povo de Iahweh fosse profeta, dando-lhe Iahweh o seu Espírito!” A seguir Moisés voltou ao acampamento e com ele os anciãos de Israel.”

Essas passagens comprovam que a Bíblia era favorável a mediunidade, mas os evangélicos insistem dizendo que os espíritos não podem se comunicar e em seu lugar quem se comunicava era o capeta. Então pra que Deus proibiu os espíritos dos mortos de responderem se eles não podiam????? Já vimos que o que se proibia era  uso das evocações para adivinhações apenas.

Temos a evocação do espírito do profeta Samuel feita pelo rei Saul, em 1Sm 28,3-19:

“Samuel tinha morrido. Todo o Israel participara dos funerais, e o enterraram em Ramá, sua cidade. De outro lado, Saul tinha expulsado do país os necromantes e adivinhos. Os filisteus se concentraram e acamparam em Sunam. Saul reuniu todo o Israel e acamparam em Gelboé. Quando viu o acampamento dos filisteus, Saul teve medo e começou a tremer. Consultou a Javé, porém Javé não lhe respondeu, nem por sonhos, nem pela sorte, nem pelos profetas. Então Saul disse a seus servos: "Procurem uma necromante, para que eu faça uma consulta". Os servos responderam: "Há uma necromante em Endor".

 “Saul se disfarçou, vestiu roupa de outro, e à noite, acompanhado de dois homens, foi encontrar-se com a mulher.

 Saul disse a ela: "Quero que você me adivinhe o futuro, evocando os mortos. Faça aparecer a pessoa que eu lhe disser".

 A mulher, porém, respondeu: "Você sabe o que fez Saul, expulsando do país os necromantes e adivinhos. Por que está armando uma cilada, para eu ser morta?" Então Saul jurou por Javé: "Pela vida de Javé, nenhum mal vai lhe acontecer por causa disso"

. A mulher perguntou: "Quem você quer que eu chame?" Saul respondeu: "Chame Samuel". Quando a mulher viu Samuel aparecer, deu um grito e falou para Saul: "Por que você me enganou? Você é Saul!" O rei a tranqüilizou: "Não tenha medo. O que você está vendo?" A mulher respondeu: "Vejo um espírito subindo da terra". Saul perguntou: "Qual é a aparência dele?" A mulher respondeu: "É a de um ancião que sobe, vestido com um manto".

Então Saul compreendeu que era Samuel, e se prostrou com o rosto por terra. Samuel perguntou a Saul: "Por que você me chamou, perturbando o meu descanso?" Saul respondeu: "É que estou em situação desesperadora: os filisteus estão guerreando contra mim. Deus se afastou de mim e não me responde mais, nem pelos profetas, nem por sonhos. Por isso, eu vim chamar você, para que me diga o que devo fazer". Samuel respondeu: "Por que você veio me consultar, se Javé se afastou de você e se tornou seu inimigo? Javé fez com você o que já lhe foi anunciado por mim: tirou de você a realeza e a entregou para Davi. Porque você não obedeceu a Javé e não executou o ardor da ira dele contra Amalec. É por isso que Javé hoje trata você desse modo. E Javé vai entregar aos filisteus tanto você, como seu povo Israel. Amanhã mesmo, você e seus filhos estarão comigo, e o acampamento de Israel também: Javé o entregará nas mãos dos filisteus".

Os evangélicos não admitem que foi o espírito de Samuel que se manifestou, dizem que foi um demônio enganador que se passava por Samuel. Argumento primarissimo de, me desculpem, gente primaria, pois é um argumento facilmente desmontável pelo que eles mesmos dizem. Eles dizem na sua credulidade que o demônio veio para enganar mentir , matar e roubar, certo? E o que eles dizem. Então me digam:o “demônio” disfarçado de Samuel não falou exatamente o que aconteceria na guerra com os filisteus? Se o demônio veio para mentir e enganar por que esse, Samuel, falou a verdade para Saul? Resposta: porque era o espírito de Saul mesmo.

Terminaremos o rol de interpretações forçadas pelos evangélicos para desacreditar o espiritismo falando de reencarnação, que eles não admitem. Só aceitam a tal ressurreição. Crêem que todos os quintilhoes de seres que viveram na Terra, morreram, os corpos viraram pó e dormem um tipo de sono a espera da trombeta soar no dia do julgamento final. Seria interessante ver os quintilhoes de pessoas brigando pelos átomos de seus ex-corpos: “Pera lá,deixa esse átomo aí que é meu. Preciso dele para ter meu corpo completo pra comparecer no Juízo”.

E tal encontra replica no Novo Testamento. Paulo de Tarso diz em Hb, 9,27 que “ao homem está ordenado morrer uma só vez” Verdade. O homem, corpo físico que enverga em uma única encarnação, está ordenado morrer uma so vez, mas as diversas encarnações que um espírito pode ter, morre quantas vezes a encarnação A, B, C, n+1... tiver fim.

E encontramos a contraprova no próprio Novo Testamento, pois se ao homem estivesse mesmo ordenado morrer uma so vez, então os evangélicos tem em Jesus um que não cumpriu esse ordenamento, pois:
  • Jesus ressuscitou  filho da viúva de Nahim;
  • Jesus ressuscitou a filha de Jairo;
  • Jesus ressuscitou Lázaro;
  • O próprio Jesus ressuscitou.
Reencarnar não pode, o evangélico não admite, mas ressuscitar pode, embora pra ressuscitar, “pensemos” como eles, é preciso ter morrido antes, né? A “explicação” que os evangélicos arrumam não explica nada, apenas complica mais. O que seria deles se não fosse uma coisa chamada “fé cega”?

Mas, apesar disso tudo, nós, espiritas somos feiticeiros e magos e acusados de manter contato com os demônios, mas nós, não perdemos tempo tentando ofender os evangélicos chamando-os de adoradores do demônio, como eles fazem conosco ou de idolatras, como eles se referem aos católicos, o papel do espírita deve ser segundo a questao 841 do Livro dos Espíritos:


"Devemos, por respeito à liberdade de consciência, deixar que se propaguem as doutrinas perniciosas ou podemos, sem atentar contra essa liberdade, procurar conduzir para o caminho da verdade os que se desviaram para falsos princípios?
— Certamente se pode e mesmo se deve; mas ensinai, a exemplo de Jesus, pela doçura e persuasão e não pela força, porque seria pior que a crença daquele a quem desejásseis convencer. Se há alguma coisa que possa ser imposta é o bem e a fraternidade, mas não acreditamos que o meio de fazê-lo seja a violência: a convicção não se impõe"
Ou seja, é papel do espírita, com base na caridade, tentar trazer para a verdade e com a verdade, os que se desviaram para falsos princípios.

E na questão 842 diz:

Por que indícios se poderá reconhecer, entre todas as doutrinas que alimentam a pretensão de ser a expressão única da verdade, a que tem o direito de se apresentar como tal?“ 

- Será aquela que mais homens de bem e menos hipócritas fizer, isto é, pela prática da lei de amor na sua maior pureza e na sua mais ampla aplicação. Esse o sinal por que reconhecereis que uma doutrina é boa, visto que toda doutrina que tiver por efeito semear a desunião e estabelecer uma linha de separação entre os filhos de Deus não pode deixar de ser falsa e perniciosa.” 

Enfim, essa parte me lembra a pergunta que me tem sido feita: qual dos dois está certo? O auto-nomeado Bispo Edir Macedo, da IURD ou o auto-proclamado Apóstolo Valdomiro Santiago, da IMPD, que entraram numa batalha de acusações mutuas. Respondo dizendo que não se trata de quem está certo e sim de quem está errado, ou seja, os dois. Pois lembrando a frase, que cabe bem no caso: “Em casa onde falta o pão, todos brigam e ninguem tem razao”

E lembrando Jesus: “Todo reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá.

O meu cuidado, como autor de blog espírita, é, não com igrejas evangélicas,  mas sim com o espiritismo, que sob certa forma, já começa a se dividir enquanto movimento: FEB, CEPA, Pensamento Social Espírita (PENSE), NEFCA e movimentos ligados ao chiquismo. Quanto tempo levará até que esses e outros órgãos comecem com as acusações mutuas? Bom, já chamam o espiritismo,  alguns, de “espiritismo evangélico”. Então, para repetir as acusações internas que já se vislumbra nas igrejas evangélicas não custa.

Um comentário:

  1. Na verdade o espirita é o único que odeia fraternalmente.

    A doutrina foi espicaçada lá no inicio quando chegou ao Brasil, e foi adotada por ex-católicos que se tornaram espiritólicos.
    Desta mistura marginal temos o resultado no dia a dia das sociedades espiritas, onde o estudo e a reflexão não são bem vindas, mas antes o tal atendimento fraterno.

    A doutrina virou um salseiro esotérico, onde tudo é permitido e bem vindo, em nome do amor e da caridade.
    Caridade que as vezes falta, em casa com o irmão, as vezes até o pai e a mãe, mas na sociedade espirita é defendido a unhas e dentes.

    Mas vai ver se a grande maioria que se diz espirita, frequenta salas de debates, não são sempre os mesmos, a maioria esta trocando mensagens consoladoras, orações de curas, palestras de libertação e assim como os evangelicos, já temos até reunião de cura.

    Sim curandeirismo no espiritismo, temos pomadas que limpam o astral e outras coisinhas.

    Fica a questão, como dizer para quem não é espirita, o que é, e o que não é, espiritismo?

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